sábado, 23 de outubro de 2010

Nunca te vou dizer tudo…

Dependendo dos diferentes feitios
e personalidades diferentes de um ser,
ninguém deixa de exigir sinceridade
a quem se conhece ou se quer conhecer.

Mas a sinceridade não é dizer tudo…
porque “tudo” é demasiado como qualquer exagero
e deve ter-se em conta as medidas
para a confecção de um bom tempero.

Cabe a cada um avaliar o “tudo”
deixando de fora todas as coisas mesquinhas
oferecendo na mesma a sinceridade
e guardando as intrigas em caixinhas.

É difícil a desfolha que vos proponho
pois classificamos como trunfo certas informações
que não passam de “palha” no jogo que temos na mão
e deitá-las na mesa impede-nos de ser campeões.

A inteligência é um dote que nos pertence
e que a raiva tenta a todo o custo enevoar
mas cabe-nos sermos superiores
e conseguirmos dominar-nos para a travar.

Parar, pensar e escolher o que deve ser dito
são passos que passamos à frente
pois cegamos com a irritabilidade
e sentimo-nos injustiçados sem razão suficiente.

Nunca te vou dizer tudo…
mas não te omito o que é importante
controlarei a minha impulsividade
e manterei o que não interessa distante.

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