Final de tarde numa praia despida
de todas as pegadas na areia.
Abençoada pela maresia, e pela fantasia
de querer por um dia ser sereia.
Sentir a liberdade assim como a vontade
de desbravar mares desconhecidos,
nadando sem rumo, vagueando no fundo,
procurando por tesouros perdidos.
Sentir os raios de sol a iluminar
um imenso fundo de corais forrado,
vir à tona para o ar inspirar
e voltar para o cenário encantado.
Estar a milhas da costa e poder observar
a bravura das ondas contra os rochedos,
elas que caminham com determinação
provando que de nada sentem medos.
Ter a certeza que deixo a barbatana
quando a sentir como um anzol
e poder sair de pernas, a andar
para da areia contemplar o pôr do sol.
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